sábado, 17 de julho de 2010

Abrindo Sample pelo Kontakt

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Aqueles que nunca tiveram nenhum contato com instrumentos virtuais sentem dificuldades em encontrar dicas de como usá-los pela primeira vez.
Apesar de ser simples e pequeno, é voltado para o público iniciante e espero que tirem bom proveito deste poderoso programa, o Kontakt.

O Kontakt usado neste tutorial é o 3. Antes de mais nada é preciso ter o pacote de samples no seu computador, seja ele comprado, baixado ou até mesmo feito por outros tecladistas que disponibilizam samples de suas máquinas almejadas (Motif, Phantom...).

1 - Abra o kontakt (supondo que você já tenha configurado corretamente o seu teclado midi):


2 - No lado esquerdo, abaixo da logomarca Kontakt, o menu suspenso "Files" está selecionado automaticamente. Mais em baixo tem uma pasta raíz com nome , expanda no sinal de mais ao lado e escolha o diretório em que está localizado as suas amostras de sons (samples). No meu caso, eu criei uma pasta específica na unidade E: com os samples que tenho.


3 -  Na janela abaixo da que você localizou a pasta de samples, mostrará os arquivos disponíveis para sua escolha. Nela eu escolhi os samples do DX7.


4 - Clique nela até que mostre todos os sons da pasta e escolha o arquivo com a extensão .nki


5 - Alguns samples já abrem direto. Nesta situação abriu uma janela informando que está faltando algumas amostras. Para resolver isso é bastante simples. Em cima, na janela que abriu, o kontakt informa quantos arquivos estão faltando e abaixo tem duas pequenas "janelas" contendo dois botões cada. Escolha o primeiro botão do lado esquerdo "Search Filesystem" e funcionará automaticamente. 


Agora é só aproveitar os melhores sons de outros teclados no seu controlador midi.

Tenha este tutorial com você. Faça o download aqui.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Técnica: Abertura de Acordes ou Chord Voicings

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Nada mais é do que distribuir as notas de um determinado acorde entre as duas mãos no teclado. Você pode conseguir uma melhor sonorização do acorde adicionando, substituindo ou suprimindo algumas notas.

Exemplo:    CM7/9

Do jeito mais comum:
Agora com a abertura:

Notas mão esquerda:   Dó - Si 
Notas mão direita:       Mi - Sol - Ré


O que ocorre é que pegou-se a 3ª(Mi), 5ª(Sol) e a 9ª(Ré) e extendi pra oitava seguinte deixando a tônica(Dó) e 7M(Si) na mão esquerda com sons mais graves.

Se eu colocar todas as notas apenas na mão esquerda, soará um pouco carregada. Com as notas distribuídas entre as duas mãos o acorde fica mais suave e uma sonoridade mais envolvente.

Faça isso com vários acordes, não apenas com acordes de 7M e 9ª, mas também com  4/6/7/11/13/13b... Explore os sons dos acordes, forme novas aberturas. Na harmônia e reharmonização elas possuem um grande poder.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Downloads

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DX manager 1.0

Aqui vai uma ferramenta muito boa para os amantes do teclado da yamaha que fez (e faz) sucesso ainda hoje, o DX 7.

Por ter uma síntese que modulava a frequência, criando timbres revolucionários para época e ainda a um custo acessível... Não daria outra, SUCESSO! Utilizado por diversas bandas da década de 80 o Dx 7 da Yamaha ainda apaixona os amantes e colecionadores de sintetizadores.

O Dx manager dispõe de vários timbres já pré-programados que podem ser utilizados pelo teclado via midi, além da possibilidade de você mesmo criar timbres configurando os operadores como desejar.



Baixe aqui.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Aprenda a Tirar Música de Ouvido II

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Campo Harmônico


As notas relativas abordadas é um assunto relacionado com o campo harmônico.  O intuito deste post é de utilizar o campo harmônico de forma prática para tirar músicas de ouvido. Portanto, ficará para outro post a construção do campo harmônico de uma determinada tonalidade para que o leitor não se atenha apenas a decorar as sequências de acordes, mas também que ele próprio seja capaz de construir abrangendo seu conhecimento em harmônia.


Vamos utilizar o campo harmônico da escala de Dó natural, como exemplo que é formado pelos seguintes acordes:


C, Dm, Em, F, G, Am (nota relativa) e  Bº (diminuto).


Então, se você descobriu a tonalidade de determinada música ou simplesmente quer acomodar uma música que você já conhece ao tom de C, com certeza irá utilizar estes acordes pertencentes ao campo harmônico de C. Vale ressaltar que não é uma regra em geral. Músicas com empréstimo modal e outras técnicas de harmonização podem variar devido a variação do centro tonal. Todavia, a compreensão e utilização do campo harmônico é ponto básico de partida para construção de harmonias mais complexas.


Na música de Catedral "A Beleza Eterna" eu mudei a tonalidade de D para C ficando assim:






Percebam que os acordes da música são todos do campo harmônico de C. Nem sempre a música que está num determinado tom começa pela tônica da escala, no entanto, esta começou.
Dicas importantes:



1 - Para descobrir a tonalidade de uma música tente tocar a voz cantada melodicamente com a mão direita no teclado em cima de uma escala. Caso consiga, você provavelmente descobriu o tom e já pode ir testando os acordes do campo harmônico da escala;



2 - Os acordes naturais (ou conhecidos como maiores) tem um som mais alegre, enquanto que os menores posseum um som mais triste, melancólico. Logo, você perceberá se a harmonia da música começa em natural ou menor;




3 - Você deve ter percebido que alguns acordes da música no exemplo acima possuem uma barra: G/B. Isso significa que houve uma inversão de notas. O acorde de G é formado pela tônica mais grave Sol, a terça Si e a quinta Ré. A inversão foi a terça pela tônica, sendo a terça agora a nota mais grave ficando assim o acorde de G: Si tônica - Ré terça e Sol quinta. Você pode usar o G sem inversão, mas vai acabar perdendo uma dissonânica mais agradável da música original.



4 - Caso tenha dificuldade em identificar o acorde da música, tente tocar o baixo da música com a mão esquerda no teclado. O baixo tocado na canção, geralmente, toca as tônicas dos acordes na mesma sequência. É uma maneira bastante prática e muito utilizada por muitos músicos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Como usar o teclado via midi com o Reason

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Este tutorial é pra quem está inicando no mundo dos instrumentos virtuais e quer ter a mais rica experiência no mundo da música.

Equipamentos necessários:
  • 1 teclado (óbvio);
  • 1 computador (mais óbvio ainda);
  • 1 software D.A.W. (neste caso o Reason) e;
  • 1 cabo midi usb.
1) Ligue o seu teclado e o deixe em modo midi. Eu estou usando um Kurzweil SP76, pois ele é que irá controlar o Reason;

2) Conecte o cabo midi usb em suas  entradas no teclado: Plug midi in na entrada midi out e plug midi out na entrada midi in. A outra ponta do cabo, que é o plug usb, conecta-se na entrada usb do seu pc. Imediatamente o seu pc irá reconhecer o cabo. A maioria destes cabos que eu conheço são Plug & Play, ou seja, não necessita instalar nenhum driver antes para poder funcionar. Instalou usou!

Importante: Quando instalado corretamente, ao pressionar uma tecla, acenderá um led correspondente ao toque. Sinal de que o cabo está funcionando corretamente.

3) Abra o Reason;

Agora vamos configurar o controlador (teclado) midi no programa Reason.

4) No menu superio do Reason vá em Edit e escolha Preferences;

5) Aparecerá uma janela pop-up de Preferences com o primeiro menu "Pasge" em General;

6) Clique na seta ao lado General e escolha "Audio", para configurar a placa de som;

7) Em Audio Card Driver selecione o nome da sua placa de som. Em Sample Rate deixe em 44100. A latência (atraso gerado entre o pressionar de uma tecla e ouvir o som no software (tempo de resposta)), pode variar de acordo com a configuração do seu pc. Depois de configurar tudo faça testes. Recomenda-se que se use placas de som offboard para diminuir a latência. No entanto, a minha onboard tá quebrando um galho ainda.

8) Agora, clique ao lado de Audio, na seta pra baixo, para abrir o submenu de "Page" e escolha "Control Surfaces and Keyboards". Logo abaixo tem um botão "Auto-detect-surfaces", clique nele pra conectar seu teclado automaticamente.  Deixe marcado o quadradinho com nome "Use with Reason" caso ele esteja em branco.

Está feito! Agora abra um plugin do Reason no menu Create (NN19 Digital sampler, NN-XT...) e escolha um sample e teste seu teclado.

Abraços.


Faça o download deste tutorial aqui.

domingo, 4 de julho de 2010

Aprenda a tirar música de ouvido I

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Alguns músicos possuem facilidade em descobrir as cifras ou notas de uma determinada música. Outras são especiais porque possuem o ouvido absoluto. Este consiste na capacidade de poucos indivíduos idealizarem mentalmente uma determinada nota escutada e dar o nome exato dela. Mas, como poucos são privilegiados com esse “dom”, isso não nos impede de “tirar” uma música corretamente. A dificuldade em “pegar” músicas não se reduz apenas ao músico iniciante. Bons músicos têm as mesmas dificuldades e acabam recorrendo a cifras de sites e livros (o que não é nenhum erro!).

É necessário ter uma base teórica, não se assustem, é bastante simples e de estimada importância. Existem dicas que nem todos sabem ou não repassam para os iniciantes.

Eu espero que estas os ajudem bastante e obtenham sucesso. Como todo bom estudante, há a necessidade de treinar bastante. Depois de certo tempo, todo o processo de tirar música fluirá naturalmente.

Aí vão algumas:

1. Notas Relativas

É importante ter o conhecimento destas, pois podem ser importantes substituições ou acréscimos na harmonia dos seus relativos tônicos. Um acorde simples maior é formado pelas seguintes notas: (I) – Tônica, (III) terça e (V) quinta.
Exemplo do acorde de C(Dó) => Dó-Mi-Sol

A escala de dó é composta pelas seguintes notas: Dó-Ré-Mi-Fa-Sol-Lá-Si-Dó
Sendo Dó a 1ª, Mi a 3ª e Sol a 5ª. Formando o acorde de Dó natural.
Os acordes relativos são aqueles que possuem 3ª e 5ª iguais a 1ª e 3ª do acorde tonal (do tom da harmonia). A tônica ou 1ª não podem ser iguais senão descaracteriza a nota relativa. Neste caso, o acorde que é relativo de C é Am.

Vejamos: acorde de C = (I)Dó - (III)Mi - Sol
acorde de Am = Lá - (III)Dó - (V)Mi

Mais exemplos de acordes relativos:
G#m é relativo de B => B = (I)Si – (III)Ré# - Fá#
G#m = Sol# - (III)Si – (V)Ré#

Relação dos acordes Relativos:

F#m é relativo de A
G#m é relativo de B
Am é relativo de C
Bm é relativo de D
C#m é relativo de E
Dm é relativo de F
Em é relativo de G

Na prática, se você descobriu o tom da música, tenha certeza de que na maioria das músicas a harmonia dela haverá uma nota relativa, seja por substituição da tônica pela relativa ou sequência dela.

Peguemos um exemplo de música cifrada (corretamente) na web:

John Mayer – Half of my heart.

Início da música:



O tom da música está em Fá natural (ou como estamos acostumados, maior), apesar dela ter iniciado com Bb, nem sempre começam pela tônica. Perceba que ao decorrer da canção a nota vai de C para Dm... Isso mesmo Dm!
Acorde de F = (I)Fá – (III)Lá - Dó
Relativa Dm = Ré – (III)Fá – (V)Lá.

Se pegou a primeira nota e o tom, tente as relativas em seguida e veja se encaixa, se soa com o original. Esse é um dos primeiros passos importantes também pra começar a entender o campo harmônico, que será abordado em outra postagem.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Início

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Olá todos! Este é o início do Teclado Harmônico. O intuito deste blog é compartilhar o conhecimento sobre música, tecnológia musical e assuntos da área.

Espero que gostem e que compartilhem conosco o prazer de fazer música.
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